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🇧🇷 Avanço histórico. Um novo estudo realizado pelo Hospital Israelita Albert Einstein, com apoio do Ministério da Saúde, alcançou um feito inédito:
Desenvolver e aplicar com sucesso, no Brasil, a terapia celular CAR-T, considerada uma das estratégias mais promissoras e sofisticadas contra o câncer.
A CAR-T é uma terapia celular avançada que modifica geneticamente células T do próprio paciente para combater o câncer.
Essas células T são extraídas do sangue, reprogramadas em laboratório para reconhecer uma proteína específica nas células tumorais e, depois, reinfundidas no corpo.
🩺 Assim, elas passam a identificar e destruir apenas as células doentes, poupando tecidos saudáveis.
A técnica é altamente eficaz em cânceres do sangue, como leucemias e linfomas, especialmente quando outras terapias falham.
O alto custo e a dependência de importação. Atualmente, um tratamento pode ultrapassar R$ 2 milhões, inviabilizando sua adoção no sistema público de saúde.
Além disso, a logística internacional gera atrasos que podem comprometer a eficácia. No entanto, o Brasil enxergou nesse “problema” uma solução.
Entre 2023 e 2024, o Hospital Albert Einstein produziu e aplicou CAR-T em 11 pacientes, com idades entre 9 e 69 anos, todos diagnosticados com leucemias ou linfomas agressivos:
Com produção local, chamada de manufatura acadêmica, o tratamento foi fabricado diretamente no hospital, com tempo médio de 22 dias entre coleta e aplicação.
Esse modelo, além de reduzir custos, elimina os riscos de transporte e armazenamento prolongado.
A resposta positiva foi observada em 81% dos pacientes, e 72% atingiram remissão completa, ou seja, desapareceram todos os sinais detectáveis da doença.
O objetivo é garantir que, no médio prazo, a terapia não seja privilégio, mas parte do arsenal terapêutico público do Sistema Único de Saúde (SUS).
Agora, a equipe já trabalha na segunda fase da pesquisa, prevista para 2026 ou 2027, com foco na ampliação para novos tipos de câncer.
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