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Verdade seja dita: É cada vez mais difícil ignorar o que colocamos no prato. Pelo menos é isso que apontam as evidências científicas.

Um novo estudo publicado na revista científica JAMA Oncology sugere que o consumo frequente de alimentos ultraprocessados pode estar ligado ao aumento do câncer colorretal em adultos jovens.

Sobre a condição

O câncer colorretal é um tumor maligno que surge no cólon ou no reto quando células da mucosa intestinal acumulam mutações e passam a se multiplicar de forma descontrolada.

Na maioria das vezes, ele começa como um pólipo, uma pequena protuberância benigna que pode se transformar em câncer com o passar dos anos.

Fatores como idade, dieta pobre em fibras, inflamação intestinal e predisposição genética aumentam o risco de desenvolvimento da doença.

🩺Se não identificado cedo, o tumor pode crescer, causar sangramento, alterar o trânsito intestinal e se espalhar para outros órgãos, reduzindo significativamente as chances de cura.

Historicamente, esse tipo de câncer era raro em pessoas com menos de 50 anos. Porém, nos últimos anos, médicos têm observado um crescimento preocupante de casos nessa faixa etária.

Por exemplo, nos Estados Unidos, de 1992 para 2018, hove um aumento de aproximadamente 50% nos casos de câncer colorretal entre jovens.

(Imagem: Waffle Studios)

Portanto, surgiu a pergunta:

Por que tanto jovens estão desenvolvendo câncer colorretal? Para responder essa pergunta, a comunidade científica começou a elaborar inúmeras hipóteses.

No entanto, dentre todos os fatores de risco, o consumo de ultraprocessados ganhou grande destaque. E é aí que entra a importância da metodologia científica.

Sobre o estudo

A pesquisa acompanhou 29 mil enfermeiras americanas ao longo de 24 anos. Nenhuma delas tinha histórico familiar de câncer colorretal ou doenças intestinais graves.

Todas passaram por colonoscopias antes dos 50 anos e responderam regularmente a questionários sobre alimentação.

🩺Curiosamente, os produtos mais associados a esse risco incluíam pães e itens matinais industrializados, bebidas adoçadas artificialmente e condimentos ultraprocessados.

E o achado central chama atenção: as mulheres que mais consumiam ultraprocessados tinham um risco 45% maior de apresentar adenomas em comparação com as que consumiam menos.

Curiosamente, os produtos mais associados a esse risco incluíam pães e itens matinais industrializados e bebidas adoçadas artificialmente.

Como me proteger?

De modo geral, podemos dizer que uma alimentação equilibrada — rica em fibras e com baixo consumo de ultraprocessados — é um dos pilares na prevenção da condição.

Mas não para por aí: É essencial manter um peso saudável, praticar atividade física regularmente e, quando houver indicação, realizar os exames preventivos.

PS: Aos que quiserem se aprofundar no assunto, aqui vai o artigo científico original.

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