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Sim, você leu certo. Pesquisadores de Stanford conseguiram prevenir — e até reverter — o diabetes tipo 1 em camundongos por meio de uma combinação de transplantes de células-tronco do sangue e de ilhotas pancreáticas.

A técnica é ousada: envolve a criação de um sistema imunológico híbrido, com células do doador e do receptor, sem provocar rejeição nem efeitos colaterais graves.

Além disso, os animais não precisaram de imunossupressores nem de insulina ao longo dos seis meses de estudo.

Contextualizando… 🩺

O diabetes tipo 1 é uma doença autoimune, ou seja, é o próprio sistema de defesa que, por engano, destrói as células beta do pâncreas — aquelas responsáveis por produzir insulina.

Por isso, simplesmente substituir as células destruídas não foi suficiente: era preciso também silenciar o ataque autoimune — e foi exatamente isso que os cientistas conseguiram fazer.

Em outras palavras, nosso país apresenta uma taxa aproximadamente três vezes maior do que a média global.

(Imagem: Waffle Studios)

O que foi feito?

Os cientistas aplicaram um preparo pré-transplante leve, utilizando anticorpos, baixa radiação e um medicamento imunomodulador para enfraquecer temporariamente o ataque autoimune.

Em seguida, transplantaram células-tronco do sangue e ilhotas pancreáticas do mesmo doador, permitindo que ambas se estabelecessem sem rejeição.

🩺 Esse processo formou um sistema imunológico híbrido, no qual células do doador e do receptor coexistiram de forma estável.

O novo sistema passou a tolerar as ilhotas, interrompendo a destruição das células produtoras de insulina. Quanto aos resultados:

Tudo isso ocorreu sem rejeição, sem necessidade de insulina e sem efeitos colaterais graves.

O que vem pela frente? 🔮

Apesar do entusiasmo, ainda existem barreiras importantes para a aplicação da técnica em larga escala.

As ilhotas pancreáticas só podem ser coletadas após a morte do doador, e é incerto se a quantidade disponível seria suficiente para tratar pacientes com diabetes avançado.

Como saída, os cientistas buscam produzir ilhotas em laboratório a partir de células-tronco humanas, além de investigar maneiras de aumentar a durabilidade e a funcionalidade das células transplantadas.

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