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<p>Só em 2025, o Brasil já <a target="_blank" rel="noreferrer noopener" href="https://g1.globo.com/saude/noticia/2025/05/23/brasil-tem-alta-de-casos-de-febre-oropuche-entenda-origem-sintomas-e-tratamento.ghtml">ultrapassou os <strong>10 mil casos</strong> de febre Oropouche</a>, um aumento de <strong>56% em relação ao ano passado</strong>.</p>
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<!-- wp:quote -->
<blockquote class="wp-block-quote"><!-- wp:paragraph -->
<p>Pela primeira vez, o país também registra <strong>mortes pela doença</strong>: três no Rio de Janeiro, uma no Espírito Santo e duas na Bahia.</p>
<!-- /wp:paragraph --></blockquote>
<!-- /wp:quote -->

<!-- wp:heading -->
<h2 class="wp-block-heading">Sobre a condição 🩺</h2>
<!-- /wp:heading -->

<!-- wp:paragraph -->
<p>A febre Oropouche é uma doença viral causada pelo <strong>vírus Oropouche (OROV)</strong>, um <strong>arbovírus</strong> do gênero <em>Orthobunyavirus</em>.</p>
<!-- /wp:paragraph -->

<!-- wp:paragraph -->
<p>Ela é transmitida principalmente por pequenos mosquitos chamados <strong>maruins</strong> (<em>Culicoides paraensis</em>), comuns em áreas tropicais e úmidas.</p>
<!-- /wp:paragraph -->

<!-- wp:list -->
<ul><!-- wp:list-item -->
<li>Após a picada de um mosquito infectado, o vírus se espalha pelo corpo, causando sintomas parecidos com os da dengue: <strong>febre alta, dores no corpo, náusea e diarreia</strong>.</li>
<!-- /wp:list-item --></ul>
<!-- /wp:list -->

<!-- wp:paragraph -->
<p>A infecção costuma durar entre <strong>2 e 7 dias</strong> e, em geral, <strong>tem evolução benigna</strong> — embora, em casos raros, possa causar meningite, encefalite e complicações letais.</p>
<!-- /wp:paragraph -->

<!-- wp:quote -->
<blockquote class="wp-block-quote"><!-- wp:paragraph -->
<p>🩺 Vale ressaltar que <strong>não há tratamento antiviral específico nem vacina disponível.</strong> O manejo é feito com <strong>repouso, hidratação</strong> e <strong>medicação para alívio dos sintomas</strong>.</p>
<!-- /wp:paragraph --></blockquote>
<!-- /wp:quote -->

<!-- wp:heading -->
<h2 class="wp-block-heading">Ciclo silvestre x Ciclo urbano 🌳🏙️</h2>
<!-- /wp:heading -->

<!-- wp:paragraph -->
<p>Na prática, existem dois ciclos de transmissão da febre Oropouche. O&nbsp;<strong>ciclo silvestre</strong>&nbsp;ocorre na floresta, onde animais como <strong>macacos e bichos-preguiça</strong> abrigam o vírus.</p>
<!-- /wp:paragraph -->

<!-- wp:list -->
<ul><!-- wp:list-item -->
<li>Mosquitos silvestres picam esses animais, se infectam, e podem transmitir o vírus a <strong>outros animais ou humanos</strong> que entram na mata.</li>
<!-- /wp:list-item --></ul>
<!-- /wp:list -->

<!-- wp:paragraph -->
<p>Já o&nbsp;<strong>ciclo urbano</strong>&nbsp;acontece nas cidades, onde o vírus circula entre humanos, transmitido por <strong>mosquitos como o maruim</strong> e, ocasionalmente, o <strong>pernilongo comum</strong>.</p>
<!-- /wp:paragraph -->

<!-- wp:paragraph -->
<p>Ao se espalhar sem a presença de animais silvestres, a transmissão urbana facilita surtos em regiões populosas — e é exatamente aí que mora o problema. Nos últimos anos, a <strong>prevalência urbana da febre Oropouche tem crescido significativamente</strong>.</p>
<!-- /wp:paragraph -->

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<figure class="wp-block-image aligncenter size-large"><img src="https://cms.waffle.com.br/app/uploads/2025/06/unnamed-10-1024x610.png" alt="" class="wp-image-73022"/><figcaption class="wp-element-caption">(Imagem: Waffle Studios)</figcaption></figure>
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<!-- wp:heading -->
<h2 class="wp-block-heading">Como se prevenir? 🛡️</h2>
<!-- /wp:heading -->

<!-- wp:paragraph -->
<p>De modo geral, a prevenção depende do <strong>controle da exposição aos mosquitos vetores</strong>, como maruins e pernilongos. <strong>Algumas medidas importantes:</strong></p>
<!-- /wp:paragraph -->

<!-- wp:list -->
<ul><!-- wp:list-item -->
<li>Use <strong>roupas compridas</strong> em áreas de risco;</li>
<!-- /wp:list-item -->

<!-- wp:list-item -->
<li>Aplique <strong>repelente</strong> nas partes expostas da pele;</li>
<!-- /wp:list-item -->

<!-- wp:list-item -->
<li>Instalar <strong>telas em portas e janelas;</strong></li>
<!-- /wp:list-item -->

<!-- wp:list-item -->
<li><strong>Eliminar criadouros</strong> de mosquitos, como água parada em vasos, pneus, garrafas, calhas etc.</li>
<!-- /wp:list-item --></ul>
<!-- /wp:list -->

<!-- wp:paragraph -->
<p>Esse conjunto de ações pode evitar boa parte dos casos, tanto em áreas rurais quanto urbanas — especialmente durante surtos.</p>
<!-- /wp:paragraph -->

<!-- wp:paragraph -->
<p>Por fim, como os sintomas se assemelham aos da dengue, se você apresentar esses sinais, vale a pena procurar orientação médica. Para quem quiser se aprofundar, <a target="_blank" rel="noreferrer noopener" href="https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/saude-com-ciencia/noticias/2025/janeiro/febre-do-oropouche-entenda-o-que-e-e-como-se-prevenir"><strong>vale conferir a cartilha do Ministério da Saúde sobre a doença</strong></a>.</p>
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  string(63) "Brasil apresenta aumento no número de casos de febre Oropouche"
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