object(WP_Post)#9571 (24) { ["ID"]=> int(74759) ["post_author"]=> string(1) "1" ["post_date"]=> string(19) "2025-07-24 12:53:05" ["post_date_gmt"]=> string(19) "2025-07-24 15:53:05" ["post_content"]=> string(7739) "
Nos anos 2000, as bolsas da Coach eram sinônimo de status. Monogramas com dois Cs estampavam os ombros de celebridades — e alguns adolescentes nos shoppings.
Mas, como é comum nos “hypes”, o brilho passou... Na década seguinte, a marca perdeu prestígio e relevância. Seu valor de mercado despencou entre 2012 e 2014.
O motivo? Excesso de descontos, alta presença em outlets e concorrência acirrada com marcas como Michael Kors, Kate Spade e Tory Burch. Foi um caso clássico nas grife de: “acessível demais para continuar aspiracional”.
A empresa percebeu que, com quase todas as vendas sendo diretas ao consumidor, tinha um tesouro: dados de longo prazo sobre o próprio declínio.
Chamaram Stuart Vevers, designer com passagem por Loewe e Mulberry, que trouxe uma nova visão estética e foco total na Geração Z.
Além disso, a empresa fechou lojas com desempenho fraco e enxugou as coleções, focando no que realmente vendia.
Entre 2015 e 2017, a Coach fez aquisições estratégicas: adquiriu a Stuart Weitzman (US$ 574 milhões) e a Kate Spade (US$ 2,4 bilhões). Em seguida, renomeou sua holding para Tapestry.
A ideia era clara: Transformar a Coach em um símbolo de luxo acessível de verdade, com consistência global — e não só nos EUA.
Primeiro, com campanhas estreladas por Megan Thee Stallion, Lil Nas X e outras figuras influentes da Geração Z.
Modelos como a Tabby, a Brooklyn e a Rogue viraram best-sellers, com designs clássicos e vibe retrô que combinavam com a onda Y2K. A estratégia ficou ainda mais evidente com:
O resultado? A participação no mercado de bolsas de luxo nos EUA subiu. Em 2024, a Coach ultrapassou a Michael Kors e ficou em segundo lugar no segmento.
Em 2025, as vendas cresceram 15% no primeiro trimestre — e a margem bruta atingiu impressionantes 77%. No ano, mais de 2/3 dos 900 mil novos clientes no mercado norteamericano foram Gen Z e millennials.
Enquanto gigantes como a LVMH viram as vendas caírem, a Tapestry registrou dois trimestres consecutivos de crescimento em dois dígitos.
Hoje, 60% da receita do conglomerado ainda vem da América do Norte, mas o apelo internacional tem crescido — especialmente na Ásia.
A Coach já conta com mais de 950 lojas em 21 países… E se prepara para crescer com cuidado, evitando a tentação de se diluir em novas categorias.
A Coach mostrou que é possível resgatar uma marca saturada — desde que haja clareza sobre quem é o novo público-alvo.
O luxo acessível ganhou força como tendência, mas o verdadeiro diferencial da Coach foi unir preço justo, presença cultural e influência digital.
" ["post_title"]=> string(56) "Como a Coach conquistou a Geração Z (e voltou ao jogo)" ["post_excerpt"]=> string(0) "" ["post_status"]=> string(7) "publish" ["comment_status"]=> string(6) "closed" ["ping_status"]=> string(6) "closed" ["post_password"]=> string(0) "" ["post_name"]=> string(52) "como-a-coach-conquistou-a-geracao-z-e-voltou-ao-jogo" ["to_ping"]=> string(0) "" ["pinged"]=> string(0) "" ["post_modified"]=> string(19) "2025-07-24 12:53:06" ["post_modified_gmt"]=> string(19) "2025-07-24 15:53:06" ["post_content_filtered"]=> string(0) "" ["post_parent"]=> int(0) ["guid"]=> string(44) "https://thenews.waffle.com.br/sem-categoria/" ["menu_order"]=> int(0) ["post_type"]=> string(4) "post" ["post_mime_type"]=> string(0) "" ["comment_count"]=> string(1) "0" ["filter"]=> string(3) "raw" }Com isso, a marca virou prova de que nem toda marca esquecida está condenada ao esquecimento.