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O que empresas como Stripe, Rappi, Twitch, Airbnb e DoorDash têm em comum? Todas elas passaram pela Y Combinator (ou YC, para os íntimos), hoje uma das aceleradoras de startups mais importantes do mundo.
Para se ter uma ideia, mais de 5.000 empresas receberam investimentos da YC — e mais de 100 são avaliadas em mais de US$ 1 bilhão. No total, o valor de mercado combinado de seus ex-alunos supera os US$ 800 bi.
O casal Paul Graham e Jessica Livingston voltava para casa quando ela contou que não estava muito contente trabalhando em um banco de investimento e que havia se candidatado a uma vaga em um fundo de capital de risco em Boston.
Eis que veio o clique: e se eles criassem o próprio fundo? Jessica topou. Paul colocou US$ 100 mil e ela largou o trabalho. Nos dias seguintes, Trevor Blackwell e Robert Morris entraram com US$ 50 mil cada.
Nasceu ali o Cambridge Seed, logo rebatizado para Y Combinator — um termo matemático que combinava com o espírito da coisa. Além disso, eles não queriam um nome que sugerisse que a empresa estivesse limitada à cidade de Cambridge, no estado de Massachusetts.
A YC decidiu convidar universitários para trabalhar em startups durante as férias de verão. Só que, em vez de salário, dariam financiamento inicial para que eles começassem sua própria empresa com seus amigos — veja aqui o anúncio inicial.
Era um experimento. Custo baixo e risco reduzido. Segundo Graham, ninguém esperava grandes retornos… mas o inesperado aconteceu.
As startups eram boas. Os fundadores, melhores ainda — um deles, inclusive, era Sam Altman, hoje fundador e CEO da OpenAI. Os mentores que chegavam céticos saíam impressionados.
Paul e Jessica chamavam isso de “efeito Y Combinator”. Pela primeira vez, parecia que aquilo poderia ser algo sério. Além disso, perceberam o poder de investir de forma sincronizada:
A segunda rodada foi feita na Califórnia. Berkeley era o plano original, mas Mountain View, no Vale do Silício, surgiu como solução improvisada — que deu tão certo que virou casa oficial do programa por anos.
Após alternar entre a costa leste e oeste, a Y Combinator comunicou que seus programas passariam a ser apenas no Vale do Silício. O motivo? Paul e Jessica estavam esperando seu primeiro filho e queriam permanecer em um só lugar — escolheram a Califórnia.
Em 2010, a Sequoia apoiou ainda mais a YC por meio de uma rodada de US$ 8,25 milhões, reforçando a capacidade da organização de acomodar um número crescente de startups.
Corta para o presente… Quatro vezes por ano, fundadores participam de um grupo de três meses — ou "batch" — com cerca de 125 outras startups, divididas em grupos e orientadas por fundadores bem-sucedidos.
Ideias grandes muitas vezes nascem de pequenas frustrações. A YC surgiu para estabelecer um novo padrão, oferecendo uma alternativa real ao modelo tradicional de venture capital.
No começo, ninguém levou a sério — nem os próprios fundadores. Mas bastaram alguns meses para perceber que aquele "projeto improvisado" poderia se tornar o berço da nova geração de startups.
Hoje, a durabilidade das empresas YC é significativamente maior do que a média: mais de 50% delas ainda estão vivas após 10 anos (contra 30% da média do mercado).
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