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Vivemos numa era em que as pessoas querem:
Isso se reflete em tudo, seja nos remédios para emagrecer, nos cursos de 3 dias para virar especialista ou nos gurus que vendem sucesso em 7 passos.
A lógica da conquista rápida invadiu a nossa vida, mas tem um detalhe que esqueceram de contar: sem prática, não existe excelência.
A verdade é que tudo que vale a pena exige repetição. Exige o incômodo de ser iniciante, a humildade de errar, o tempo investido no que ninguém está vendo. Contudo, hoje, a maioria quer pular o processo, sem entender que é justamente durante ele que a gente se transforma.
O problema é que o atalho muitas vezes tem um preço — e é caro. Quando você pula o processo, você perde estrutura. A paciência de treinar, de insistir mesmo quando não está bonito, de seguir mesmo quando não tem reconhecimento, é o que dá raiz pro que vai crescer.
O sucesso que vem rápido demais pode ser o mesmo que escorrega pelas mãos sem que você entenda como chegou ali.
Para que tanta pressa? As pessoas estão intolerantes ao esforço, sem paciência. Por isso, é importante entender a diferença entre velocidade e consistência.
A velocidade sozinha não adianta de nada, pois é a consistência que te sustenta em pé. Talvez, o segredo esteja em parar de procurar atalhos para tudo, e começar a valorizar a coragem de quem insiste.
Isso é potência. Isso é construção de verdade. Então, da próxima vez que você se pegar querendo tudo rápido, pergunte-se: estou disposto a ser bom nisso, ou só quero ser visto como alguém que é?
Entre o querer e o ser, existe um espaço chamado prática, e só quem honra esse espaço vai de fato chegar — e permanecer.