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Fiz aula de canto quando criança, participei de musicais na escola, mas larguei de mão porque, definitivamente, não tinha talento. Há alguns meses decidi voltar a fazer aulas.

Afinal, precisamos mesmo ser bons em algo para que seja bom pra gente? Porque temos tanto medo de ser iniciantes, ou até mesmo RUINS?

A resposta é simples: temos medo do ridículo, temos medo do julgamento do outro.

Ultimamente, eu tenho feito algumas coisas novas. E por mais que eu tenha muita vontade de fazê-las, é um tanto desconfortável. Seja cantar, ou postar mais nas redes sociais, por exemplo, sinto um frio na barriga.

Quem nunca postou alguma coisa e ficou revendo aquilo por horas? Quase se colocando no lugar de outra pessoa, tentando imaginar o que achariam daquilo.

A verdade é que temos medo de ser julgados porque a gente julga o outro. E quando julgamos alguém, na verdade, estamos tentando mais uma vez nos validar, quase que dizendo: se uma pessoa é [insira adjetivo negativo aqui], e estamos julgando ela dessa forma, significa que somos o oposto. Dessa forma, nos sentimos superiores ao “objeto” do julgamento.

Por isso é importante praticar mais empatia ao julgar os outros e, ao mesmo tempo, ser menos duro consigo mesmo.

Perceba, as pessoas que mais te amam provavelmente já te viram em muitos momentos “ridículos”: cantando, dançando, falando o que pensa. Sem dúvidas, já fui intimamente ridícula com as pessoas que sei que mais me admiram.

Porque é quando sou verdadeira, autêntica e até mesmo vulnerável. Então, no final das contas, o medo do julgamento do outro, na verdade nos impede de sermos a nossa melhor versão, com autoconfiança e segurança.

Quando somos capazes de nos amar tanto nos momentos em que somos excelentes quanto naqueles em que estamos longe disso, reconhecendo nosso valor tanto pelo que somos quanto pelo que não somos.

No fim do dia, o que me dá coragem de seguir é me responder: se algum dia alguém me ridicularizar pelo que eu tô fazendo, eu sou capaz de ver o meu valor mesmo assim? Mesmo sendo ruim em alguma coisa?

Entre escutar o julgamento do outro ou escutar o chamado que pulsa dentro de mim, de ser eu mesma, é do lado da coragem que eu fico.

Gabi
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