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Uma mercearia de bairro, uma fabricante de sucos e uma locadora de veículos. Essas foram 3 das 4 empresas vencedoras de um leilão bilionário do governo Lula para a compra de arroz importado.
Se está se perguntando o que queijo tem a ver com arroz, você não está sozinho. A notícia rodou por todo país no final de semana e gerou muitos questionamentos.
Tudo começou quando o governo disse que seria necessário comprar arroz importado para evitar desabastecimento com as enchentes no Rio Grande do Sul — que responde por cerca de 70% da produção nacional.
Acontece que os próprios arrozeiros gaúchos disseram que não havia risco de falta do produto no país já que, antes da tragédia climática, 85% da safra já tinha sido colhida.
Até por isso, o setor do agro nacional também classificou o leilão como “desnecessário”. Falando em números:
Só 1 das 4 vencedoras de fato já faz algum tipo de exportação e um mini-mercado de queijos no Amapá, por exemplo, acabou como o maior vencedor.
A empresa “Queijo Minas” vai ganhar R$ 700 milhões do governo para importar mais de 147 mil toneladas de arroz.
A empresa também aumentou de R$ 80 mil para R$ 5 milhões o seu capital social dias antes do leilão, o que mostraria um maior nível de investimento.
Tem mais… Outra vencedora do leilã, que vai receber valor superior a R$ 100 milhões, tem como dono um empresário que já confessou ter pago propina para conseguir um contrato com o governo do DF entre 2002 e 2009.
Depois da repercussão, a Companhia Nacional de Abastecimento disse que convocou as empresas vencedoras para comprovarem que têm capacidade técnica e financeira para importar as milhares de toneladas de arroz.
Chegou em Brasília: Deputados da oposição também apresentaram denúncias ao Tribunal de Contas da União para que todo o processo seja investigado sob suspeita de fraudes e formação de cartel.
Do lado do governo, o ministro da Agricultura defendeu a importação e disse que ela serve para combater a especulação, já que vendedores estariam aumentando o preço do cereal para se aproveitar da tragédia.
Além disso, a Conab disse que as vencedoras vão perder o contrato caso não cumpram com as obrigações previstas.
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