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Ainda no início da madrugada de domingo para segunda, a Bolsa de Tóquio já abria o dia em uma forte queda, antecipando que a segunda-feira do mercado seria tensa.
No fim do dia no Oriente, os japoneses viram o Nikkei, o índice do país, despencar 12,4% ontem — e um total de -25% em relação ao pico atingido em julho.
Como os juros japoneses são historicamente baixos, é muito comum investidores fazerem a operação conhecida como “carry trade”: pegar dinheiro emprestado a uma taxa baixa no Japão e investir em outros mercados.
Acontece que o Banco Central Japonês pegou parte do mercado de surpresa ao aumentar os juros do país. Com isso, os investidores passaram a retirar seus investimentos de outros países em massa para comprar ienes e quitar seus empréstimos.
Logo, a moeda japonesa passou a se valorizar. Por mais estranho que pareça, isso não é bom para a economia japonesa, que é essencialmente exportadora.
Isso porque o iene valorizado significa menores lucros futuros para as empresas do país, fazendo suas ações (logo, a Bolsa do país) despencarem.
Na verdade, foi um combo. Esse crash em Tóquio se juntou ao maior receio de uma possível recessão dos EUA e até com o fato de que um tal de Warren Buffett vendeu simplesmente US$ 82 bilhões em ações da Apple.
Inclusive, o mercado americano já tinha começado a cair na semana passada, com dados da economia a Terra do Tio Sam considerados decepcionantes.
Além disso, pense que os fatos recentes nas eleições americanas — atentando ao Trump, desistência do Biden, crescente da Kamala — fica ainda mais difícil de prever o cenário futuro, gerando incerteza no mercado.
Com tudo isso junto, na quinta e sexta, o S&P 500, caiu 3%, a pior queda de dois dias desde o crash do Silicon Valley Bank em março de 2023. Ontem, o índice das principais empresas dos EUA caiu mais 3%. Todas as BIG TECHs caíram:
Vindo para o Brasil, a Faria Lima começou o dia com seu tradicional trânsito e com uma péssima expectativa do que viria pela frente.
No entanto, considerando o contexto, o mercado até foi bem, perdendo “só” 0,46%, aos 125.269,54 pontos. Enquanto isso, o dólar teve alta de 0,56%, fechando a R$ 5,74.
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