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Nascido em Conceição de Almeida, pequena cidade do Recôncavo Baiano, Keno Marley começou a sua história com o boxe aos 11 anos, acompanhando seu irmão Jeremias nos treinos.

Foi seu irmão, inclusive, o “culpado” por colocar o sobrenome Marley em Keno, uma homenagem ao cantor jamaicano Bob Marley.

O sucesso veio rápido. Com 13 anos, Keno conquistou o título do Galo de Ouro, tradicional competição de boxe, resultado que fez com que a equipe Tony Boxe sugerisse que ele se mudasse para São Paulo.

Na capital paulista, os treinamentos se intensificaram e as habilidades dentro do ringue aumentaram. Inspirado no famoso lutador americano Mohammed Ali, o baiano não tardou em obter resultados expressivos:

(Imagem: Pedro Ramos | Reprodução)

A perda que colocou Keno no chão

Em janeiro de 2021, Keno tinha um único foco: as competições preparatórias para os Jogos Olímpicos. No entanto, uma ligação no dia 09 daquele mês o fez despertar para viver o pior momento de sua vida.

Seu irmão, Jeremias, havia sido assassinado.

Sem chão, Keno contou com a ajuda de psicólogos e psiquiatras da seleção olímpica, mas mesmo assim precisou tomar remédios controlados por ter sido diagnosticado com transtorno pós-traumático.

Em Tóquio, a medalha passou perto

(Imagem: Getty Images | Reprodução)

Em meio a saudade e a dor de não contar mais com seu grande amigo e irmão, Keno estreou nos Jogos Olímpicos aos 21 anos e, por muito pouco, não conquistou uma medalha.

O brazuca acabou sendo eliminado nas quartas de final para o britânico Benjamin Whittaker em uma decisão polêmica dos juízes.

Pouco tempo depois, mais um duro golpe

No segundo semestre de 2021, prestes a viajar para disputar o Mundial em Belgrado, na Sérvia, ele recebeu a notícia que seu primo havia se suicidado. Novamente, o atleta se via lutando contra uma tragédia familiar.

Keno não desistiu. Embarcou para o leste europeu, reuniu forças de onde nem ele mesmo sabia que existiam e foi recompensado com a medalha de prata 🥈.

(Imagem: Getty Images | Reprodução)

Prata também foi a cor da medalha que o baiano conquistou nos Jogos Pan-Americanos de Santiago, em 2023, feito que carimbou o seu passaporte para as Olimpíadas de Paris.

Nesse ano, com duas medalhas de ouro obtidas em etapas da Copa do Mundo de boxe, Keno Marley entra como favorito a se tornar o 4º pugilista baiano a alcançar uma final de Jogos Olímpicos.

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