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A cada Olimpíada que passa, o Brasil ganha um novo “herói” no esporte, como Darlan Romani, em Tóquio, e Thiago Braz, no Rio de Janeiro.

Agora chegou a vez de todos conhecerem Caio Bonfim, atleta de 33 anos que precisou ser extremamente resiliente por mais de uma década para coroar a fantástica história de sua família no atletismo.

Nascido em Sobradinho, no Distrito Federal, Caio enfrentou um grande obstáculo que poderia muito bem o ter tirado da marcha atlética antes mesmo dele imaginar que seria marchador.

Por ser intolerante à lactose na infância, teve seus ossos fragilizados e precisou passar por uma cirurgia para corrigir suas pernas que tinham ficado tortas, dificultando a sua locomoção.

À época, alguns médicos disseram que ele não iria conseguir andar bem pelo resto da vida. Dá pra acreditar?

A decisão que mudaria sua vida

"Quando eu falei pro meu pai: 'vou ser marchador', foi nesse dia que decidi ser xingado sem problema"

Sua história com a marcha atlética vem do sangue. Isso porque sua mãe — que também é a sua treinadora — foi 8x campeã brasileira da modalidade e ficou perto de participar de uma Olimpíada. Detalhe: Ela foi treinada por João Sena, seu marido e pai de Caio.

O atleta começou a se destacar aos 16 anos e, durante essas quase 2 décadas de intensa dedicação ao esporte, Caio já havia participado de três edições dos Jogos Olímpicos.

Trust the process. Após 4 ciclos olímpicos, Caio Bonfim chegou a Paris 2024 com um ótimo favoritismo… Favoritismo esse que se concretizou ao terminar os 20km marcha atlética na 2ª colocação, algo inédito na história brasileira.

(Imagem | COB)

"Não estamos brincando de rebolar, somos potência, medalhistas olímpicos". A emoção tomou ainda mais conta do torcedor brasileiro depois dessa entrevista incrível após o fim da prova.

O pódio é o seu lugar

(Imagem | COB)

Feita para brilhar. Rebeca Andrade “apareceu” para o mundo em Tóquio, conquistando uma medalha de ouro e outra de prata. Para Paris, a expectativa não poderia ser outra senão a excelência.

E ela entregou… Foi crucial no bronze inédito por equipes na última terça-feira e, dois dias depois, foi lá e fez o básico. Só que o básico dela é pódio e medalha no peito, amigo.

As excelentes notas colocaram Rebeca na 2ª colocação com uma diferença de 1.199 para a americana Simone Biles, quem levou o ouro. Esta é a menor vantagem de uma campeã para a vice na ginástica em 9 anos, contando Olimpíadas e Mundiais.

Rebeca já é a maior medalhista do Brasil entre as mulheres e só precisa de mais 2 pódios para se tornar a #1 da nação, o que pode acontecer ainda em Paris, já que a ginasta disputará mais 3 finais.

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