❤️💙 A Europa foi iluminada pela Cidade Luz. O PSG é o grande campeão da Champions League — e não foi uma vitória qualquer. Um singelo 5 a 0 com domínio absoluto sobre a a Internazionale, na maior goleada da história das finais.
Após anos de frustrações, decepções e investimentos bilionários sem retorno, Les Parisiens enfim conquistaram seu inédito título da Champions.
Uma glória que não veio com superestrelas em campo, mas com um time voluntarioso, operário, jovem e comandado com maestria por Luis Enrique — esse vídeo aqui é um ótimo exemplo.
Em 2011, o Qatar Sports Investments comprou o PSG com uma ambição clara: transformar o clube no maior da Europa.
Em 2017, veio a cartada mais ambiciosa: Neymar por € 222 milhões, a maior transferência da história do futebol. Junto dele, Kylian Mbappé. Em seguida, Lionel Messi.
A dupla — e depois o trio — acumulou apenas frustrações continentais. Mesmo com amplo domínio no futebol francês, o maior sonho sempre foi a Europa. E as eliminações vieram com doses de crueldade: remontadas, apagões e viradas históricas.
Entre 2023 e 2024, Messi, Neymar e Mbappé deixaram o clube. Com isso, o PSG passou a apostar num perfil completamente diferente: jogadores jovens, com fome e sem o peso de serem “as caras do projeto”.
Sob o comando de Luis Enrique, o time foi se moldando em um modelo de jogo mais sólido, versátil e competitivo. As contratações pontuais e o amadurecimento de nomes como Donnarumma, Hakimi, Marquinhos, Vitinha, Dembélé e Désiré Doué deram ao PSG o que sempre faltou: consistência.
O discurso também mudou. Não era mais sobre “o time das estrelas”. Era sobre competir, lutar, pertencer — o que o técnico até tentou fazer com Mbappé, em um vídeo histórico.
Luis Enrique chegou a Paris com uma bagagem técnica respeitada, mas também com uma história que tocou o coração do futebol. Em 2019, perdeu sua filha Xana, aos 9 anos, vítima de câncer ósseo.
A dor foi devastadora. Mas ele voltou ao trabalho, à beira do campo, sem jamais perder a ternura, o compromisso ou a profundidade emocional. Em Paris, encontrou um elenco jovem que precisava de um norte — e deu a esse grupo o seu melhor.
O título, assim como todos os seus atos, foi dedicado à filha:
"Não preciso vencer um jogo ou a Champions League para pensar na minha filha. Eu penso nela todos os dias. Ela está com nossa família e sinto sua presença mesmo quando estamos perdendo."
E essa homenagem aqui da torcida do PSG foi coisa de suar pelos olhos — prepara o lenço e veja você mesmo.
Após 13 anos do início do projeto, o PSG jogou com o coração na ponta da chuteira. Em entrega total, êxtase e sede de vitória, a Internazionale apenas cumpriu o protocolo de estar em campo — leia-se: não viu a cor da bola.
Depois de tantos nomes badalados que passaram, os que cravariam os seus com gols na história seriam Hakimi, Doué (2x), Kvaratskhelia e Mayulu.
Assim como todos os outros — um verdadeiro time. Do capitão Marquinhos, um dos poucos remanescentes, veio o grito e a taça erguida. Era tempo de comemorar. Não seria mais necessário adiar o sonho por nenhuma noite sequer. “ICI C’EST PARIS!
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