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🇧🇷 Ganhar é bom, mas ganhar da 🇦🇷 Argentina é melhor ainda. A seleção brasileira de basquete fez valer a máxima na sua 5ª final de AmeriCup contra os hermanos, após acumular 3 derrotas — a mais dolorosa em 2022, na última edição, em Recife/PE.

Se em solo pernambucano os argentinos ficaram com o troféu ao vencer por 75 a 73, dessa vez, em Manágua, capital da Nicarágua, o placar foi mais modesto: 55 a 47. O Brasil soube anular as peças ofensivas rivais e controlar as posses para conquistar o título.

Mas antes da festa, a seleção teve que superar obstáculos ao longo da campanha.

Fase de grupos e a derrota para os Estados Unidos

A caminhada contou com 6 jogos, 3 deles na fase de grupos. O Brasil integrou o Grupo A, ao lado de 🇺🇾 Uruguai, 🇧🇸 Bahamas e 🇺🇸 Estados Unidos.

(Imagem: FIBA)

A estreia foi com vitória contra os uruguaios, após um bom 1T, quando abriu vantagem suficiente para resistir à pressão da Celeste no fim: 81 a 76.

Na segunda rodada, contra as Bahamas, adversário considerado mais frágil, o jogo foi surpreendentemente duro.

Já classificado, o Brasil poupou atletas contra uma seleção americana alternativa, sem jogadores da NBA. Ainda assim, a força dos EUA prevaleceu.

Mata-mata e pouco tempo para lamentar

Classificado como um dos melhores terceiros colocados, o Brasil enfrentou a então invicta 🇩🇴 República Dominicana nas quartas de final.

(Imagem: FIBA)

Foi então que o destino preparou o reencontro com os 🇺🇸 EUA na semifinal, com aquele gosto de vingança.

Dessa vez, quem vencia eram os americanos, que chegaram a abrir 20 pontos de frente no 3º quarto (58 a 38).

Título, revanche e MVP

(Imagem: FIBA)

Para coroar a campanha, a Argentina foi a adversária da final. Após vencer os hermanos em 2005 e perder em 2011 e 2022, o Brasil buscava encerrar um jejum que já durava 16 anos sem levantar o troféu da AmeriCup — em 2009 venceu Porto Rico na final.

Georginho, Lucas Dias, Yago e Bruno Caboclo foram decisivos. A Argentina teve baixo aproveitamento nos arremessos de longa distância e só equilibrou nos rebotes ofensivos. Esse contra-ataque aqui exemplifica bem como foi o jogo.

Com o pentacampeonato conquistado — 2º maior vencedor, atrás apenas dos EUA, com 7 títulos —, a seleção ainda viu Yago Santos ser eleito MVP do torneio e integrar o quinteto ideal, ao lado de Bruno Caboclo. Festa completa no vestiário.

Agora, sob o comando do croata Aleksandar Petrovic, o Brasil volta as atenções para as eliminatórias da Copa do Mundo de 2027, que começam em novembro.

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