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Mais de 400 milhões de europeus foram votar no final de semana e, depois de uma vitória acachapante, a Direita irá comandar o Parlamento Europeu pelos próximos cinco anos.

O resultado marca uma mudança na política europeia em comparação com as últimas eleições de 2019, quando centro-direita e centro-esquerda praticamente dividiram o Congresso e talvez do mundo.

Isso porque, a Europa sempre foi o berço das ideias progressistas, tendo sido utilizada como exemplo em outras nações para execução de diversas políticas não conservadoras ao longo dos últimos anos.

Com partidos de direita no comando, o Parlamento — que aprova as leis — deve eleger um nome conservador para comandar a Comissão Europeia, cargo que funciona como um “Presidente da Europa”.

O velho continente enfrenta taxas de juros cada vez mais altas, inflação preocupante em boa parte dos países e uma onda de imigração assustadora —sem falar em duas guerras simultâneas na vizinhança.

Mas o Parlamento manda nos países?

Pense que a União Européia fornece diretrizes e decisões no macro, como as metas econômicas, regras de proteção ambiental, regulações de tecnologia e acordos comerciais com outras nações — como o possível acordo com o Mercosul.

O restante fica com a individualidade de cada país. De forma até muito simplista — mas para melhor compreensão — pense na lógica de Estados e Prefeituras daqui.

Além disso, os votos de cada país nas eleições europeias são um ótimo termômetro para as votações de cada governo nacional que se aproximam, como na Itália, Alemanha e França.

Macron, per exemple, já se movimentou… 🇫🇷

“Não é bom resultado para o meu governo.” Depois de seu partido ser derrotado pelo principal grupo de oposição nas eleições de ontem, ele decidiu dissolver a Assembleia do país e convocar novas eleições nacionais.

Para Macron, a atual composição da Câmara não reflete as vontades da maioria da população francesa, que votou mais à direita. Sendo assim, para evitar instabilidades, um novo Parlamento vai ser formado.

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