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Em cada movimento preciso e elegante, Rebeca desafia a gravidade ao encantar o mundo com seus saltos e voos graciosos. Seu nome se tornou sinônimo de talento, perseverança e sucesso, capaz de conquistar o coração de milhões de brasileiros.
Nascida em uma família humilde na periferia de Guarulhos-SP, Rebeca entrou na ginástica pela 1ª vez aos quatro anos, em um projeto da Secretaria de Esportes de Guarulhos, no ginásio Bonifácio Cardoso.
No início, ela nem sempre conseguia ir aos treinos. Sua mãe, dona Rosa, que trabalhava como doméstica e tinha que cuidar dela e mais sete irmãos, muitas vezes não tinha condições de levá-la ao ginásio.
Aos 9 anos, a treinadora lhe fez um novo convite: deixar sua família para acompanhá-la em Curitiba, um importante centro da ginástica artística brasileira.
A mãe de Rebeca não se opôs, afinal era o sonho daquela garotinha conhecida como “Daianinha de Guarulhos”.
Não foi fácil. A jovem ginasta chegou a ligar para dona Rosa pedindo para retornar para casa. A mãe, por sua vez, a encorajou a seguir persistindo no seu objetivo. Tempos depois, ela foi contratada pelo Flamengo e passou a viver no Rio de Janeiro.
Em 2014, quando já despontava na modalidade, Rebeca precisou passar por uma cirurgia no pé, deixando de participar dos Jogos Olímpicos da Juventude de Nanquim, na China.
No ano seguinte, uma nova lesão, desta vez rompendo o ligamento cruzado anterior do joelho direito. Além da cirurgia, os 8 meses de recuperação a impediram de participar do Pan-Americano em Toronto, no Canadá.
Rebeca chegou a pensar em desistir de tudo, só que, para sua sorte — e de todos nós —, lá estava dona Rosa para lhe dar uma bronca e não permitir que ela tomasse essa decisão.
Os obstáculos, no entanto, não pararam tão cedo. Nas Olimpíadas do Rio, ainda longe do auge físico, a ginasta terminou na 9ª colocação do individual geral e ficou fora da final do salto.
Em 2019, um novo baque: lesão no joelho que a impediu de disputar o Mundial de Stuttgart, competição pré-olímpica. Com isso, viu sua vaga para Tóquio ameaçada. Mas, o que era seu estava guardado.
O adiamento dos Jogos Olímpicos de Tóquio para 2021 deram a oportunidade para que Rebeca Andrade pudesse não só se classificar como chegar com ótimas chances de pódio.
🥇 Dito e feito. Ouro no salto e a prata no individual geral para se tornar a 1ª brasileira da história da ginástica a subir no pódio olímpico. Relembre a apresentação icônica do Baile de Favela clicando aqui.
E ela pegou gosto pelas vitórias. Depois de Tóquio, Rebeca conquistou 1 bronze, 1 prata e 2 ouros nas principais competições mundiais entre 2021 e 2022. Já em 2023, isso foi o que ela aprontou:
Rebeca chega a Paris como a principal esperança de medalhas para o Brasil nos Jogos Olímpicos entre homens e mulheres e em todas as modalidades.
Ao todo, a ginasta disputará 6 medalhas e, caso conquiste 4 delas, terá a chance de se tornar a maior atleta da história do país em Olimpíadas entre todos os esportes.
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