object(WP_Post)#9573 (24) { ["ID"]=> int(68969) ["post_author"]=> string(1) "1" ["post_date"]=> string(19) "2025-04-23 03:54:42" ["post_date_gmt"]=> string(19) "2025-04-23 06:54:42" ["post_content"]=> string(9057) "
🎶 Agora chegou a vez, vou cantar… Mulher brasileira em primeiro lugar. E não podia ser outra: Rebeca Andrade. Maior medalhista olímpica do Brasil e ginasta mais premiada da nossa história, ela é agora a única mulher brazuca a conquistar o Prêmio Laureus.
Derivado da palavra grega para “louro” — coroa que simbolizava a glória nos Jogos Olímpicos —, o prêmio chegou à sua 25ª cerimônia, realizada em 🇪🇸 Madrid, mantendo o propósito original: celebrar o esporte como força de transformação social.
Criado em 1998 pelo sul-africano Johann Rupert, CEO do grupo de luxo Richemont, em parceria com a Daimler, o Laureus nasceu para ser uma espécie de Oscar e Nobel para os atletas e equipes que marcaram o ano anterior.
Concedido anualmente pela fundação Laureus Sport for Good, a premiação já passou por 14 cidades ao redor do mundo, sempre reunindo os maiores nomes do esporte em uma noite de gala.
A primeira cerimônia foi em 🇲🇨 Mônaco, no ano 2000, e teve Nelson Mandela como patrono. Em seu icônico discurso — veja aqui — ele definiu o tom do que viria:
O esporte tem o poder de mudar o mundo. Tem o poder de inspirar. Tem o poder de unir as pessoas de uma forma que poucas outras oferecem. Ele fala aos jovens em uma linguagem que eles entendem. O esporte pode criar esperança onde antes só havia desespero. É mais poderoso do que governa na quebra de barreiras raciais. Ele ri diante dos tipos de discriminação
As palavras de Mandela se tornaram a missão da fundação, que hoje apoia mais de 200 programas em 40 países — incluindo 5 no Brasil — “usando o poder do esporte como ferramenta para a mudança social”.
O Laureus premia atletas e equipes em 8 categorias principais e outras seções especiais, que variam a cada ano.
Assim como o Oscar, ele também possui sua “Academia”, formada por 69 lendas do esporte mundial, incluindo os brazucas: Cafu (futebol), Daniel Dias (nadador paralímpico) e Emerson Fittipaldi (automobilismo).
Rebeca venceu na categoria “Retorno do Ano”, a mesma que consagrou Ronaldo Fenômeno em 2003, após o título da Copa de 2002, superando uma lesão gravíssima no joelho.
Ela concorria com outros grandes nomes:
Rebeca superou um histórico de 3 cirurgias no joelho e um 2024 cercado de incertezas. Muitos duvidavam até de sua participação em Paris, mas ela respondeu com resiliência e determinação, conquistando 4 medalhas, incluindo 🥇 ouro no solo em cima de Simone Biles, além de 🥈🥈2 pratas e 🥉 1 bronze.
Mais do que um prêmio e um reconhecimento, o “Oscar do Esporte” é para Rebeca um grito de alguém que não desistiu e que, ao olhar para tudo que superou, pode exclamar a plenos pulmões: “Ainda Estou Aqui” e venci.
Na 25ª edição do Laureus, 🇺🇸 Simone Biles se igualou a Serena Williams como maior vencedora da categoria Atleta Feminina do Ano, com seu 4º troféu, alem de já ter vencido 1x também na categoria “Retorno do Ano”.
Já o saltador com vara, 🇸🇪 Armand “Mondo” Duplantis, venceu como Atleta Masculino do Ano, após conquistar seu 2º ouro e quebrar o recorde mundial pela 9ª vez em Paris 2024, e, 1 mês depois, pela 10ª vez, na Diamond League de 🇵🇱 Silésia.
Confira os demais destaques da edição 2025: