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John Textor comprou o Botafogo no início de 2022 com a promessa de transformá-lo em uma potência. Dentro de campo, conseguiu: o time conquistou os títulos do Brasileirão e da Copa Libertadores.
Contudo, 3 anos depois, o clube está no centro de uma das maiores disputas societárias do futebol mundial — e o principal adversário de Textor é justamente a empresa que ele mesmo criou: a Eagle Football Holdings.
A tensão começou a aumentar em abril, quando o Lyon — também controlado pela Eagle — afundou em problemas financeiros. O desempenho ruim e a ameaça de rebaixamento levaram os demais sócios da holding a afastar Textor da gestão do clube francês.
A partir dali, ele passou a focar mais no Botafogo — mas seu retorno ao protagonismo no Alvinegro gerou desconfiança e uma reação imediata da Eagle, que passou a se articular para tirá-lo do comando, assim como tinha feito no Lyon.

O estopim veio no dia 17 de julho. Em uma reunião do Conselho da SAF, presidida por Textor, foi aprovada a cessão de créditos de até € 150 milhões da Eagle Holdings para uma nova empresa criada por ele nas Ilhas Cayman.
A Eagle considerou a manobra “ilícita”. Alegou que, por decisão societária, Textor não poderia mais representar a holding sem o aval do diretor Christopher Mallon — único representante legal da empresa.
Diante disso, entrou na Justiça para anular todas as decisões tomadas desde 17 de julho e suspender qualquer movimentação de Textor no clube sem autorização prévia.
O Botafogo FR, sócio minoritário, representado por João Paulo Magalhães, saiu em defesa do americano. Apoiou sua permanência no comando e congelou qualquer tentativa de mudança na estrutura da SAF.
A Eagle afirma que a operação de mútuo conversível — em que o valor emprestado pode ser transformado em ações — com uso dos ativos do Botafogo como garantia, fere seus direitos como sócia majoritária da SAF.
Por outro lado, a Botafogo SAF alega que todas as decisões foram tomadas com respaldo legal e em conjunto com seu sócio minoritário, o Botafogo FR.
Em meio à briga jurídica, o Botafogo se voltou contra o Lyon por uma dívida milionária: o empréstimo de mais de R$ 770 milhões feito desde 2023, incluindo transferências, premiações e repasses. Veja todos aqui.

Paralelamente, o Alvinegro cobra mais R$ 410 milhões por prejuízos nas vendas de Thiago Almada e Igor Jesus. Aprofunde aqui.
A Eagle não descarta vender sua parte a Textor, desde que ele se afaste do comando durante as negociações, para evitar conflito de interesses.
A Botafogo SAF também entrou na Justiça para congelar as ações da Eagle e manter Textor à frente do clube.
Enquanto isso, a Eagle enviou representantes para realizar uma auditoria completa das contas da SAF desde a sua criação, a partir dos relatórios financeiros.

A batalha societária da SAF do Botafogo virou um cabo de guerra jurídico e financeiro. Se nenhuma das partes largar a corda, o desfecho tende a vir nos tribunais.
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