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🪝 Se os fãs de basquete vivem debatendo quem é o maior jogador de todos os tempos — e muitas vezes resumem a disputa entre Michael Jordan e LeBron James —, sempre haverá alguém para dizer: “Mas e o Kareem Abdul-Jabbar?”
Seja pela altura, pelos inúmeros feitos e recordes, pelo skyhook (sua marca registrada), pela mente brilhante ou pela luta social, ele jamais passou despercebido em toda a sua trajetória.
Nascido Ferdinand Lewis Alcindor Jr., em 16 de abril de 1947, na cidade de Nova York, o “pequeno” Kareem — na época Lew Alcindor — já media 1,73m aos 9 anos e já enterrava aos 14, com 2,03m de altura.
Tamanha dominância física logo se transformou em recordes. Entre 1963 e 1965, no Ensino Médio de Nova York, ele marcou 2.067 pontos e conduziu a Power Memorial Academy a 3 títulos consecutivos. Foi aí que surgiu o apelido: “A Torre do Poder”.
Na universidade, empilhou títulos, méritos e recordes com a UCLA, conquistando 3 campeonatos nacionais, mesmo só podendo jogar a partir do segundo ano (na época, calouros eram proibidos de atuar).
Lá, foi orientado por John Wooden, ícone do basquete universitário, que o ajudou a evoluir tecnicamente e a desenvolver uma ética de trabalho exemplar.
Em 1968, Lew Alcindor converteu-se ao Islã, em um processo que revelou sua busca por identidade e posicionamento. Três anos depois, adotou oficialmente o nome Kareem Abdul-Jabbar, que significa “servo nobre e poderoso”.
Seu primeiro grande ato político foi o boicote às Olimpíadas de 1968, em protesto contra a desigualdade racial nos EUA. A atitude pavimentou o caminho para que atletas passassem a se posicionar sobre temas sociais, e reforçou sua imagem como uma figura influente além das quadras.
Em 1969, o Milwaukee Bucks, em apenas sua segunda temporada na NBA, selecionou Kareem com a 1ª escolha do Draft. Com Bill Russell aposentado e Wilt Chamberlain já em fim de carreira, a liga ganhava um novo dominador dos garrafões.
Com o seu icônico skyhook, arremesso em forma de gancho, — veja aqui — Kareem começou a dominar o jogo de forma única. A técnica elegante e quase imbatível virou símbolo de inovação, elevando o jogo e criando novos padrões para os jogadores adversários.
Nos anos de Bucks ele venceu o prêmio de calouro do ano, seu 1º título na temporada 1970/71, e o primeiro prêmio de MVP das Finais, além de 3 prêmios de MVP da NBA em 5 anos.
Kareem foi adquirido pelo Los Angeles Lakers, em 1975, junto com Walt Wesley, numa troca por 4 jogadores, após solicitar saída do Bucks. A partir dali, começava um dos maiores legados da história do basquete.
Nas duas primeiras temporadas em Los Angeles, levou seu 4º e 5º MVP, igualando Bill Russell. Mas o título ainda não vinha... até 1979, quando os Lakers selecionaram um armador chamado Earvin “Magic” Johnson.
Com o estilo acelerado e espetacular do “Showtime” — veja aqui — , os Lakers conquistaram 5 títulos com Kareem e ele ainda ganhou mais um MVP, totalizando 6 — recorde absoluto da NBA.
Em 1989, aos 42 anos, ele se aposentou após uma "turnê de despedida", sendo aplaudido de pé em todos os ginásios por onde passou.
Falar de Kareem Abdul-Jabbar é falar de recordes. Quando pendurou os tênis, era o líder da NBA em praticamente tudo. Veja alguns dos seus impressionantes números:
Hoje, ainda detém os recordes de MVPs da liga, arremessos convertidos, vitórias e faltas recebidas. Seus principais recordes em pontos, cestas convertidas, All-Star Games e minutos jogados foram quebrados por LeBron James entre 2023 e 2024, após mais de 30 anos de domínio absoluto.
Kareem foi eleito para o Hall da Fama do Basquete em maio de 1995. Em 2021, a NBA criou o Prêmio Kareem Abdul-Jabbar de Justiça Social, reconhecendo sua luta histórica por igualdade e representatividade.
Depois da aposentadoria, tornou-se colunista, autor de livros e conselheiro de políticas públicas. Até hoje, é uma das figuras mais respeitadas dos Estados Unidos — dentro e fora do esporte.
No dia em que completa 78 anos, a NBA e os fãs de basquete celebram e agradecem, por tudo o que ele foi — e ainda é.
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