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É TEMPO DE BOTAFOGO! Neste sábado, a torcida do Botafogo teve o dia dos sonhos e viu o clube colocar fim a uma longa fila de títulos de relevância, que durava desde 1995.
No Monumental de Núñez, em Buenos Aires, o Glorioso bateu o Atlético-MG por 3 a 1 e ergueu a sua 1ª taça da Copa Libertadores.
O último grande título havia sido o Campeonato Brasileiro de 1995. Sob o comando do ídolo Túlio Maravilha, o time superou o Santos em uma final histórica. No entanto, os anos seguintes foram marcados por vexames e frustrações.
Além dos “papelões” dentro de campo, a situação nos bastidores do clube era ainda pior, com brigas políticas e um endividamento que já ultrapassava a casa de R$ 1 bilhão.
Quando o torcedor mal enxergava uma luz no fim do túnel para tamanho sofrimento, as coisas começaram a mudar em 2022 com um empresário norte-americano chamado John Textor. Uuu papai chegou, uuu uuu papai chegou 🎵
Em março daquele ano, Textor investiu R$ 400 milhões para adquirir 90% da SAF botafoguense, a única saída para vislumbrar dias melhores. E, acreditando ou não, o estadunidense fez uma promessa que está cumprindo hoje.
Vim para construir um time campeão e farei o meu melhor para isso. Vamos trabalhar todos os dias para levar o Botafogo de volta ao seu lugar na história.
John Textor
O 1° ano de trabalho ofereceu poucos frutos, mas os resultados começaram a melhorar em 2023, com uma temporada dos sonhos que acabou se tornando no maior inferno da vida do botafoguense.
Partidário de uma gestão de investimento pesado para aumentar as receitas do clube e, a longo prazo, torná-lo sustentável, o Glorioso viu isso se refletir dentro de campo ao liderar o Brasileirão do ano passado com sobras.
Só que, na reta final, tudo foi por água abaixo com um declínio de rendimento inacreditável, perdendo não só o título, mas colocando a equipe numa posição de Pré-Libertadores para este ano.
A temporada começou com mais vexames, com a não classificação para as semifinais do Carioca. Contudo, uma nova era se iniciou com a chegada de peças fundamentais, como o técnico Arthur Jorge e jogadores como Igor Jesus, Luiz Henrique e Almada.
Mesmo classificando para a fase de grupos, o Botafogo teve que superar um péssimo início na Libertadores para ganhar casca e, com seu time reforçado, passou por Palmeiras, São Paulo e Peñarol para chegar à inédita decisão do torneio continental.
Ao lado de mais de 40 mil torcedores, o Glorioso iniciou a final da pior maneira possível após o volante Gregore ser expulso neste lance com menos de 40 segundos de jogo.
Mesmo com um jogador a mais, o Atlético-MG não conseguia assustar o time carioca, que começou a se sentir à vontade no jogo para ir ao ataque. Foi aí que a mística entrou…
O #7 é um símbolo do clube. Tudo isso por conta de Manoel Francisco dos Santos, o Garrincha, que eternizou o número na memória dos torcedores e deu a ele um peso inigualável.
A representatividade se perpetuou por muitos anos com Maurício fazendo o gol que acabou com o jejum de 21 anos sem títulos em 1989, e Túlio Maravilha, protagonista do título brasileiro de 1995. Quase 30 anos depois, não poderia ser diferente…
Na etapa final, o Galo até chegou a diminuir com o atacante Vargas, mas, no último lance da partida, o xodó da torcida, Júnior Santos, fez essa bela jogada para marcar o 3° e carimbar a faixa de campeão da Libertadores.
Detalhe: Há 8 anos, Júnior Santos trabalhava como ajudante de pedreiro. Se quiser conhecer a história fantástica do herói botafoguense, clique aqui.
A conquista da Liberta é mais do que um troféu para o Glorioso, é a confirmação de que o clube voltou ao seu lugar de direito no futebol. É o símbolo de uma nova era, marcada por profissionalismo, investimento e, acima de tudo, resiliência.
Para o torcedor, a espera de 29 anos terminou da melhor forma possível: com a América aos seus pés e o futuro repleto de possibilidades.
🎵 Chegou a hora da volta por cima;
É tempo de alegria, eu sou do preto e branco;
Em General, vamos comemorar;
Vestindo o Manequinho no final do ano.