A LVMH está próxima de fechar um acordo com a Fórmula 1 de US$ 150 milhões por ano e contar com diversas das suas marcas no circuito, como Louis Vuitton, Tiffany, Moët & Chandon e TAG Heuer.
A última, inclusive, poderia colocar um fim à parceria entre a F1 e a Rolex, principal patrocinadora de cronometragem da F1 desde 2013.
O que está por trás desse interesse? A popularidade do esporte tem crescido nos últimos anos, especialmente após a estreia da série F1: Dirigir para Viver na Netflix em 2019. Os números não mentem.
À época, a média de telespectadores por corrida nos EUA era de cerca de 500.000. Em 2023, chegou a 1,1 milhão;Em 2016, a F1 tinha pouco mais de 400 milhões de fãs globais. Em 2021, o número superou a marca de 1,5 bilhão.
Além disso, a Fórmula 1 é o segundo esporte que cresceu mais rápido no quesito earned media value (compartilhamentos, menções, etc.) das marcas de moda, aumentando 35% em 2023. Lembre que F1 costuma ser o esporte preferido dos ricões, playboys e das madames.Já do lado da F1, o acordo certamente contribuirá para aumento na receita proveniente de patrocínios que a entidade tem tido nos últimos anos: US$ 356 milhões (2022) e US$ 580 milhões (2023).