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Foram 11 anos de fila, mas o ATP 500 do Rio de Janeiro, enfim, viu uma dupla totalmente brasileira levantar o troféu.
Na madrugada desse domingo, Rafael Matos e Marcelo Melo fizeram história ao vencer os espanhóis Pedro Martínez e Jaume Munar por 2 sets a 0 (parciais de 6/2 e 7/5) diante de uma torcida ensandecida na Quadra Central Guga Kuerten — veja o match point aqui.
O título veio com estilo. Em 1h37min de jogo, Matos e Melo dominaram os rivais e levaram para casa, além do troféu, uma premiação de US$ 2,3 milhões (mais de R$ 13 milhões). Nada mal, hein?
Marcelo Melo é uma lenda viva do tênis brasileiro. Com 41 anos, o mineiro de Belo Horizonte tem um currículo que poucos podem igualar:
Apelidado de “Girafa” pelos seus 2,03m de altura, Marcelo viu de perto o auge do tênis nacional com Guga e ajudou a manter o Brasil relevante no cenário mundial das duplas.
Rafael Matos, por outro lado, representa uma nova geração. Aos 29 anos, o gaúcho de Porto Alegre já vinha mostrando serviço, tendo conquistado o Rio Open em 2024 ao lado de 🇨🇴 Nicolás Barrientos.
Ele também já fez história ao vencer o Australian Open de duplas mistas em 2023, ao lado da brasileira Luisa Stefani.
Foi apenas em meados de 2024 que Melo e Matos decidiram jogar juntos. A parceria começou a engrenar rapidamente, e os resultados apareceram.
Foram vice-campeões em Washington (2024) e Buenos Aires (2025) e conquistaram o ATP 250 de Stuttgart, que, até a semana passada, era o maior título da dupla. Mas nada se compara ao que aconteceu no Rio.
Com a conquista, os brasileiros somaram 500 pontos no ranking e já entraram na zona de classificação para o ATP Finals, subindo para a 6ª posição entre as melhores duplas da temporada.
Se para qualquer atleta vencer em seu país já é especial, para Matos e Melo a conquista do Rio Open teve um significado ainda maior.
Marcelo, que havia batido “na rede” em 2014 e 2023 com derrotas nas finais, não poupou as lágrimas ao falar do triunfo no RJ.
"Jogo duplas há 18 anos. Fui número 1 do mundo, ganhei Roland Garros e Wimbledon, mas nada se compara a isso aqui. Sempre quis vencer esse torneio."
Marcelo Melo
Já para Matos, foi a confirmação de que pode, sim, figurar entre os grandes nomes do tênis brasileiro.
A presença de João Fonseca, maior promessa do tênis nacional, na torcida, só deixou tudo ainda mais simbólico.
Se o presente já parece promissor, o futuro do tênis brasileiro pode ser ainda mais brilhante. O Rio Open tem novos donos. E eles falam português…
Porque, no simples, o troféu ficou mesmo nas mãos de um hermano. Sebastián Báez não tomou conhecimento de 🇫🇷 Alexandre Muller, algoz do João Fonseca na competição, e venceu a partida por 2 sets a 0 (parciais de 6/2 e 6/3) em menos de 90 minutos de partida.
Com o triunfo, Báez se tornou o 1º bicampeão de simples da história do Rio Open, feito que nem Carlos Alcaraz e Rafael Nadal conseguiram.
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