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<p><strong>Aproveite as costelinhas enquanto há tempo.</strong>&nbsp;Depois de divulgar os resultados do 1º tri, a Bloomin’ Brands, dona do Outback, disse que está estudando&nbsp;<a href="https://www.cnnbrasil.com.br/blogs/fernando-nakagawa/economia/outback-tem-prejuizo-milionario-e-anuncia-que-pode-vender-filial-no-brasil/">se desfazer das operações no Brasil</a>.</p>
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<li>Nos três primeiros meses de 2024, a receita caiu 4% e o&nbsp;<strong>prejuízo</strong>&nbsp;foi de US$ 84 milhões no mundo todo. Para comparação, no mesmo período do ano passado a empresa tinha&nbsp;<strong>lucrado</strong>&nbsp;US$ 91 milhões.</li>
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<p><strong>E por aqui?</strong>&nbsp;Os R$ 80 milhões investidos em 16 novos restaurantes no ano passado não foram suficientes para evitar a queda de 0,7% nas vendas do 1º tri deste ano do Outback no Brasil — em 2023, o crescimento foi de 14%.</p>
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<p><strong>🇧🇷&nbsp;A relevância:</strong>&nbsp;A filial BR é de longe&nbsp;<a href="https://www.cnbc.com/2023/09/12/how-outback-success-in-brazil-keeps-australian-style-bbq-chain-alive.html">a mais importante fora dos EUA</a>. As vendas no Brasil representam&nbsp;<strong>mais de 80%</strong>de todo o faturamento internacional da Bloomin’ Brands, que também é dona das marcas Abraccio e Aussie Grill.</p>
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<li>O Outback está por aqui desde 1997, e são 165 unidades em território nacional. A febre do restaurante no Brasil e a paixão dos brasileiros pela marca já deixou os americanos abismados e foi até tema de&nbsp;<a href="https://www.washingtonpost.com/world/2023/06/20/brazil-outback-steakhouse-popular/">artigo no Washington Post.</a></li>
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<p><strong>🤔&nbsp;Então por que sair daqui?</strong>&nbsp;Mesmo com quedas bem menores, a filial brasileira pode ser vendida para cobrir o prejuízo da matriz americana devido ao enorme peso que tem nas operações mundo afora — um movimento comum em multinacionais.</p>
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<p>Nos EUA, o&nbsp;<em>casual dining</em>, segmento em que o Outback atua, vem perdendo clientes ano a ano. As vendas do ramo representavam 36% do setor alimentício americano há 10 anos, e hoje não passam dos 30%.</p>
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<p><strong>Looking forward:</strong>&nbsp;A rede não deve sair do Brasil de vez. O que deve acontecer é a venda dos ativos do Outback — US$ 472 milhões — para outro controlador. Uma das interessadas é a&nbsp;<strong>Zamp</strong>, que é dona do BK e que também está de olho nas operações do Subway e Starbucks.</p>
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