Enfim, a novela acabou! Sergio Pérez, o famoso "Checo", não é mais piloto da Red Bull Racing. Após 4 temporadas defendendo a equipe austríaca, o mexicano aceitou a rescisão do contrato que havia sido renovado até 2025.
Do auge ao declínio: A trajetória de Pérez na RBR
Checo chegou à Red Bull em 2021 com um objetivo claro: ser o fiel escudeiro de Max Verstappen, e ele cumpriu esse papel com maestria, contribuindo para títulos de construtores em 2022 e 2023.
Além disso, desempenhou um papel decisivo na conquista do 1° campeonato de pilotos de Verstappen — quem não lembra dessa atuação espetacular? Nos 4 anos na equipe, Pérez acumulou belos números:
90 corridas;
5 vitórias;
29 pódios;
3 pole positions.
Entre essas conquistas, destacam-se os triunfos no Azerbaijão (2x) e no GP de Mônaco, que o coroaram como "Rei das Ruas". Em 2023, ele alcançou seu auge, terminando como vice-campeão e garantindo a 1ª dobradinha da história da Red Bull na Fórmula 1.
Mas a tempestade veio em 2024. Após um início promissor, Checo viu seu desempenho desabar.
(Imagem: Getty Images)
Sem pódios desde o GP de Miami, na 6ª etapa, e com apenas 152 pontos na temporada, Pérez foi superado por rivais e, principalmente, pela pressão interna.
Enquanto Max Verstappen acumulava vitórias e pontos, Checo parecia desconectado do carro e da equipe, resultando em um distanciamento que acabou por selar sua saída.
Para se ter uma ideia, o número de pontos que o mexicano fez ****nas últimas duas temporadas completas (437 pontos) foi o mesmo que o seu companheiro de equipe obteve somente em 2024.
O legado de Pérez e seu futuro
(Imagem: X)
Apesar do fim conturbado, Sergio Pérez deixa a Fórmula 1 com um legado significativo. Checo é, indiscutivelmente, o maior piloto mexicano da história do esporte, ajudando a consolidar o GP do México como um dos eventos mais vibrantes do calendário.
E quanto ao futuro? A porta da F1 parece fechada para 2025, mas com a entrada de novas equipes, como a Cadillac, em 2026, é possível que ele retorne. Além disso, sua forte conexão com patrocinadores como Carlos Slim poderá ser um fator decisivo para isso.
Seja bem-vindo, Liam Lawson
(Imagem: @liamlawson30)
Com a saída de Pérez, a Red Bull optou por investir em Liam Lawson, de 22 anos. Apesar da pouca idade, o neozelandês já mostrou ser uma aposta consistente para a equipe.
Ele fez sua estreia na F1 em 2023 pela RB Formula One Team (antiga AlphaTauri), substituindo Daniel Ricciardo após um acidente. Em apenas 11 corridas entre o ano passado e este ano, ele mostrou maturidade e velocidade, somando seus primeiros pontos em Cingapura.
Lawson não teve um desempenho esmagador contra seu então companheiro de equipe, Yuki Tsunoda, mas impressionou a chefia da Red Bull com sua capacidade de adaptação e resiliência.
Correr ao lado de Max, um tetracampeão mundial e um dos maiores de todos os tempos, é assustador. Mas acreditamos que Liam pode encarar esse desafio.
Christian Horner
(Imagem: Getty Images)
A decisão de promover Lawson também é um reflexo da filosofia da Red Bull em investir em jovens talentos. Desde Sebastian Vettel até Verstappen, a equipe austríaca tem um histórico de transformar promessas em campeões.
Com Lawson, a RBR busca manter essa tradição e dar continuidade ao domínio da equipe na Fórmula 1.