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Por anos, Wimbledon foi o território em que 🇵🇱 Iga Świątek ainda buscava provar seu domínio. Dono de uma aura quase mítica, o templo do tênis na grama de Londres era um grande obstáculo no caminho da ex-número 1 do mundo.
Com a melhor campanha sendo apenas as quartas de final em 2023, em 2025 ela quebrou essa barreira. Com uma trajetória quase impecável, a polonesa de 24 anos enfim marcou seu nome no torneio mais tradicional do tênis mundial.

Mesmo tendo vencido o torneio júnior de Wimbledon em 2018, foi no saibro que Iga estourou, em 2020, com o título de Roland Garros, aos 19 anos.
Na ocasião, como #54 do ranking, Iga derrotou nº 2 do mundo, 🇷🇴 Simona Halep, que vinha de uma sequência de 17 vitórias, e se tornou a campeã de Roland Garros com a classificação mais baixa da história da WTA.
Também se tornou a 1ª polonesa a vencer um título de Grand Slam de simples, a mais jovem campeã no torneio desde Rafael Nadal, em 2005, e a mais jovem vencedora de simples feminina desde Monica Seles, em 1992. Subiu assim para 17ª no ranking.
Iga Świątek não parou mais. Com seu estilo de jogo agressivo, tornou-se especialista no saibro, conquistando outras 3x o Grand Slam francês (2022, 2023 e 2024). Também brilhou no piso duro, levando o US Open em 2022.
Mas ainda faltava Wimbledon como profissional.
Iga chegou às semifinais tendo perdido apenas 1 set em todo o torneio. O jogo que valia vaga na final, contra 🇨🇭 Belinda Bencic, já era uma prévia do que aconteceria na decisão:
A adversária da decisão, 🇺🇸 Amanda Anisimova, chegava à sua primeira final de Grand Slam com moral, após ter eliminado a atual #1 do ranking, 🇧🇾 Aryna Sabalenka.
Além disso, a campanha marcava uma grande recuperação de Anisimova no circuito. Em 2019, com apenas 17 anos, ela perdeu o pai às vésperas do US Open e optou por não participar do torneio.

A tarde na Inglaterra se transformou em pesadelo para Anisimova. Muito nervosa, foi derrotada em 57 minutos, por 2 sets a 0, com um duplo pneu (6/0 e 6/0). Ela se emocionou muito na entrevista.
Tamanho domínio refletiu-se em estatísticas incríveis:
Com 24 anos e 6 Grand Slams, Iga Świątek é a 9ª campeã diferente nas últimas 9 edições de Wimbledon. Enfim, a grama sagrada a pertence.

Mesmo sendo os atuais líderes do ranking, a final 🇮🇹 Sinner vs Alcaraz 🇪🇸 não foi tão óbvia.
Com Alcaraz buscando seu tricampeonato, defendendo uma invencibilidade de mais de 20 jogos e um histórico de nunca ter perdido uma final de Grand Slam, tudo parecia encaminhado para o final feliz ao espanhol com o 6/4 na primeira parcial.
Contudo, Sinner mostrou por que é o #1 do mundo. Reagiu e virou para 3 sets a 1 (triplo 6/4), conquistando o 4º Grand Slam da carreira e o 2º do ano, após ter vencido o Australian Open.
Além do match point, aqui você pode ver o respeito entre os dois.
Depois de “escorregarem” muitas vezes na grama sagrada, Świątek e Sinner enfim escrevem seus nomes no mais antigo e tradicional torneio de tênis do mundo. Agora, podem até dançar juntos para comemorar.