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Antes do mundo se curvar ao domínio de Serena, uma jovem chamada Venus Ebony Starr Williams já sacudia as estruturas do tênis feminino com força, confiança e propósito.
Em uma época em que o esporte ainda era, majoritariamente, elitizado e branco, ela abriu portas, enfrentou olhares tortos e se impôs.
Aos 45 anos, completados ontem, e com mais de 30 anos desde sua estreia profissional, Venus ainda não anunciou aposentadoria. Ela é a mulher com a carreira mais longeva da Era Aberta.
Mais do que recordes, construiu um legado de transformação.
Venus nasceu em 1980, em Lynwood, Califórnia, e aos 10 anos já chamava atenção por sua envergadura, agilidade e potência incomuns para a idade. Aos 12, acumulou 63 vitórias e nenhuma derrota no circuito juvenil dos EUA.
Estreou profissionalmente na WTA em 1994, aos 14 anos, e, em 1997, ao disputar o US Open pela primeira vez, chegou à final. Mesmo com a derrota, colocou o mundo em alerta. A emoção dela com a vitória na semi é incrível.
Entre 2000 e 2001, venceu 2 US Open e 2 Wimbledon consecutivos, tornando-se a primeira mulher negra a liderar o ranking da WTA na Era Aberta.
Em três décadas no circuito, Venus acumulou números que a colocam entre as maiores da história:
Muito mais do que cobrar árbitros ou saudar o público, Venus foi peça central na luta por igualdade racial e salarial no tênis.
De 2002 até 2015, as irmãs Williams boicotaram o torneio de Indian Wells depois que elas e o pai foram vaiados e sofreram injúrias raciais na final de 2001, após Venus desistir das semifinais contra Serena por uma tendinite.
Em 2005, Venus se reuniu com dirigentes de Roland Garros e Wimbledon para pedir equiparação nas premiações entre homens e mulheres, mas teve sua proposta rejeitada.
Há mais de 1 ano sem atuar — sua última partida foi em Indian Wells 2024 — Venus está “aberta a retornar às quadras quando for a hora certa”. Ela chegou a receber um wild card para a edição de 2025, mas recusou.
Primeira jogadora da história a competir profissionalmente em 4 décadas diferentes (1990, 2000, 2010 e 2020), sua longevidade impressiona — ainda mais por ser portadora da síndrome de Sjögren, uma doença autoimune que causa dores articulares e forte desgaste físico, diagnosticada em 2011.
Para lidar com ela, Venus adaptou treinos, competiu com limitações e mesmo assim, continuou somando vitórias.
Venus é símbolo de resistência, inteligência emocional, coragem e excelência. Se Serena é chamada de GOAT, ela é a fundação sobre a qual o trono foi erguido, tendo pavimentando o caminho para sua irmã mais nova reinar nos anos seguintes.
Em um esporte que cobra tanto das mulheres, ela não apenas entregou tudo — como ainda o faz. Venus Williams é uma lenda em movimento.
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